segunda-feira, 29 de maio de 2017

Lagoa Azul, na Islândia, vai ter um hotel de luxo

É uma das principais atracções turísticas da ilha e este Outono vai ter mais um motivo de visita. O Moss Hotel & Lava Cove promete “um novo horizonte” de luxo na Lagoa Azul, com hotel, spa e restaurante.

Fonte: Fugas - PÚBLICO



À palavra Islândia cola-se quase sempre a mesma imagem: uma imensa piscina de água azul turquesa entre o negro das rochas vulcânicas, com uma nuvem de vapor quente a transformar turistas em fantasmas de cara coberta de lamas alegadamente medicinais. O spa geotermal da lagoa Azul, a 20 minutos do aeroporto internacional e a uma hora da capital, Reiquejavique, é um dos locais mais visitados da Islândia e paragem obrigatória durante umas férias na ilha. No Outono, nasce o primeiro hotel de luxo junto à estância termal.

Chama-se Moss Hotel & Lava Cove e vai ser construído sobre um fluxo de lava com cerca de 800 anos, localizado na zona sudoeste da lagoa. O novo complexo turístico divide-se em quatro áreas. O Moss Hotel, composto por 62 quartos e suítes de luxo, lounge e biblioteca; o Lava Cove, um spa subterrâneo com salas de relaxamento, massagens e tratamentos e uma sauna com “vista para as águas místicas” da Lava Lagoon, a piscina de água quente privada da unidade, criada numa cavidade vulcânica que “é uma extensão da Lagoa Azul”.

Já o restaurante Moss, onde a “herança culinária local é reinventada pela equipa de chefs”, vai estar dividido entre sala de refeições, um lounge com vista para a paisagem vulcânica, uma “mesa do chef”, onde um menu de sete pratos será “preparado à frente do cliente”, e uma adega construída no interior de uma cavidade vulcânica. Os quartos dividem-se em cinco tipologias, todos com uma parede de vidro e varanda ou terraço sobre a paisagem. 


O futuro complexo turístico promete ser "um novo horizonte de assombro" e uma alternativa de luxo às hordas de turistas que acorrem diariamente à lagoa Azul. O país recebe milhares de turistas por ano, um boom que levou o governo islandês a anunciar na semana passada, em entrevista citada pela Bloomberg, estar a ponderar restrições ao fluxo de turistas, pondo em cima da mesa limitar ou cobrar pelo acesso aos locais mais visitados do país ou criar novos impostos para o sector.





segunda-feira, 22 de maio de 2017

Um jardim com vista para o Pacífico

É o Parque Nacional Manuel Antonio, fica na Costa Rica, acolhe 400 mil visitantes por ano e abriga um número respeitável de pássaros e de mamíferos, uma densa vegetação e praias de sonho, com areias douradas e águas azuis.

Fonte: Sousa Ribeiro, Fugas - PÚBLICO



Não gosto de visitar um lugar, mesmo que seja um parque natural, com um guia turístico. E nada tenho contra eles, respeito a sua profissão, simplesmente entendo que retiram espontaneidade à minha incursão, que me abstraem do essencial, da serenidade que espero encontrar, mesmo que nada, sem a ajuda de alguém mais familiarizado com o espaço físico e com os sons, se depare à minha frente, nem um único animal, nem uma única ave, tantas árvores cujo nome desconheço e fazem de mim um ignorante.

É mesmo assim.


Mas, ainda fora do Parque Nacional Manuel Antonio, em cuja direcção caminhara desde a aldeia homónima na presunção de que estava tão próximo, passando pela playa Espadilla Norte, aquela que os mais intímos chamam a primeira praia, com as suas areias brancas, simpatizei desde logo com Manuel Cabalceta Méndez, a desfrutar de uma pausa entre as muitas aventuras que o ocupam, dia e noite, palmilhando os trilhos do parque criado já em 1972, a verdadeira jóia do litoral pacífico que abarca dois mil hectares de terra e 55 mil hectares de água.
Hoje em dia, ser guia turístico representa muito mais do que saber dizer macaco em inglês ou em francês. É necessário conhecer a história do país a fundo, a história natural, política, religiosa, a arte, as tradições, a cultura, ser também um chef, porque não raras vezes os turistas me pedem que lhes envie um email com a receita de um bom ceviche ou de um típico gallo pinto.

As palavras de Manuel Cabalceta Méndez martelam no meu cérebro quando, finalmente, os meus passos vão pisando o trilho que, ao fim de alguns metros, me conduz a uma cascata. Percorro o sendero La catarata, não mais de 900 metros, até apreciar a água a cair, não muita, porque a época das chuvas permanece distante e regresso, logo de seguida, ao caminho que todos pisam mal entram no perímetro do parque.  

Uma certa quietude, agora que todos estão mais para a frente, permite-me reflectir sobre o país dos ticos, onde se esconde 6% da biodiversidade mundial, esse território banhado pelas águas do Pacífico e do mar das Caraíbas, um paraíso constituído por bosques tropicais, lagos, vulcões e praias que abrigam espécies vegetais e animais extraordinárias — o Instituto Nacional da Biodiversidade calcula que haverá pelo menos um milhão neste autêntico jardim zoológico tropical claramente abençoado pela natureza.


Emissão zero

Embrenho-me pelo parque Manuel Antonio mas sinto dificuldade em afastar-me da realidade do país, do facto de mais de 25% de uma área total ligeiramente superior a 50 mil km2 (e não mais de 4, 8 milhões de habitantes) ser declarado Reserva Nacional, o que corresponde a uma das mais elevadas percentagens mundiais. Por momentos penso naqueles que, erradamente, buscam na Costa Rica ruínas pré Colombo ou vestígios de cidades coloniais; o património do país é a força da natureza, uma Arca de Noé em todo o seu esplendor — não há, na América Central, outro país que proporcione tantos mimos, com tanto esmero, ao meio ambiente.

Sigo em frente, ao longo do trilho El Perezoso, e a presença de um preguiça, trepando vagarosamente pelo tronco esguio de uma árvore, faz desde logo justiça ao nome; depois desvio-me para o passadiço construído há dois anos, correndo quase paralelo ao trilho e muito mais tranquilo. Por entre a ramagem espessa, avisto um tucano com tonalidades azuis e amarelas — aviso aqueles que se aproximam, como quem desempenha o papel de guia, substituindo Manuel Cabalceta Méndez.

Aqui e acolá penso nele, nas suas palavras sábias.

- Claro que o turista que visita a Costa Rica vem com a intenção de fazer turismo natural, ecotours, actividades de aventura, espairecer. Se quer ver Cadillacs antigos e beber mojitos escolhe Cuba como destino. Há muitos animais, belos e interessantes, na Costa Rica mas mais de 90% dos meus clientes, ao longo das minhas caminhadas guiadas, espera ver um preguiça ou um macaco — são, sem dúvida, independentemente da idade dos turistas, os animais mais populares.

- Temos o turista sério e exigente, que sabe o que quer, o turista descontraído sem grande interesse científico, que apenas quer apreender um pouco da nossa cultura e das nossas tradições, e o turista que simplesmente não sabe em que país está, que nada sabe da geografia mundial ao ponto de me perguntar em que ilha estamos.


Varanda com vista

A Punta Catedral foi, em tempos, uma ilha mas está ligada ao continente por uma estreita faixa que separa duas praias, a Espadilla Sur e a Manuel Antonio. Bem perto destas, está um miradouro que as árvores, com as suas copas altas, pouco deixam ver, a não ser um pássaro ou outro, mais o céu azul — quando desço encontro um macaco que se esconde atrás de uma das vigas de cimento sobre as quais está construída a torre de observação e exibe-se por instantes, em frente a um telemóvel que o eterniza; logo depois, mostra-se indiferente ao interesse dos curiosos, enquanto outros, caminhando sobre o trilho que corre junto à praia, vão lutando em cima da areia que se levanta, motivando mais e mais fotografias.

As ondas do mar chegam arrebatadoras, não há nelas qualquer manifestação dócil, arrastam a areia na sua cavalgada e, para o outro lado, batem com força sobre os rochedos, lançando um lençol de espuma que sobe no ar; caminho, a maior parte das vezes entregue à minha solidão, e avisto ao longe a praia por onde passara, às primeiras horas da manhã, território de surfistas e de alguns casais que se estendiam nas suas camas dispostas sobre as areias, fitando pequenas ilhas recortando-se naquele mar infinitamente azul, aqui e acolá sobrevoadas por pássaros que riscavam o céu. O parque Manuel Antonio tem, na verdade, visitantes a mais, mas tem, da mesma forma, algumas das praias mais bonitas do mundo — difícil é, por vezes, compreender por que designam a Espadilla Sur como a segunda praia, a playa Manuel Antonio como a terceira, a playa Puerto Escondido (a de mais difícil acesso) como a quarta, finalmente, no meio de toda esta confusão, a Playita (mais procurada pela comunidade homossexual, que de há muitos anos a esta parte vê Manuel Antonio como destino de sonho mas também porque a homossexualidade foi descriminalizada na Costa Rica já na década de 1970) como a quinta. São cinco praias, o melhor mesmo é não as contar, como fazem alguns, começando pela Espadilla Sur, o que provoca desde logo um certo desassossego nos seus cérebros, que apenas deviam estar disponíveis para admirar a magnificência de um lugar pouco dado a números.



Quando deixo o trilho principal, hesitando na bifurcação, opto pelo que parte à minha direita, iniciando uma descida pouco íngreme que dentro em breve se abre para o mar, para águas onde não tardo a mergulhar antes de estender a minha toalha sobre areias douradas, testemunhando o clamor das vagas ou simplesmente observando aqueles que, na sua errância pausada, deixam marcas sobre a areia húmida, com um olhar sonhador que me faz adivinhar que provavelmente nunca estiveram em lugares tão bonitos como este que lhes serve de cenário.

Fico feliz por eles. E por mim, pela panorâmica que me é dada a contemplar.

Caminho um pouco mais, quase sempre em silêncio, mas expectante, atento, fitando as árvores que sobem no céu de um azul puro; cruzo-me com um ou outro casal, aqui e ali avisto um animal, detenho-me e incito-os a observarem, mesmo que a minha missão se revele por vezes difícil, até que acabo por seguir o meu trajecto que me leva, daí a pouco tempo, até uma espécie de varanda de onde avisto o mar em toda a sua beleza, ao mesmo tempo que, em baixo,  sob o penhasco que cai na vertical, escuto o rugido das águas, quebrando-se com impaciência contra as rochas, como música para os meus ouvidos que não escutam, daí a pouco, o lento rastejar de um lagarto que, em cima de uma pedra, ao sol, abre a sua boca como alguém que pretende, de uma só vez, abarcar toda a beleza do lugar, como se aquele fosse um momento único, sublime, incapaz de se repetir por muitos anos que a vida, como o mar que continuo a avistar, se perfile no horizonte.

Servindo-me de outro trilho, subindo uma vez ou outra, vendo o sol filtrando-se por entre os ramos das árvores, chego à praia onde os turistas se banham, onde outros se abrigam dos raios fortes do sol, onde alguns, ainda, se divertem observando os macacos que estão mais interessados no conteúdo dos seus sacos do que em serem fotografados ou apreciados nas suas acrobacias — afinal, o mundo é mesmo assim, cada um, consciente ou inconscientemente, faz aquilo que mais lhe interessa. 

Faço o caminho de regresso, quase não há turistas a esta hora, o parque parece-me mais belo do que nunca, entregue a si próprio, à sua beatitude; agora, porque o dia avança, não há animais, nenhum guia me poderia apontar um, talvez me pudesse indicar apenas o nome desta ou daquela árvore, fazer com que levantasse o olhar e lhe agradecesse.

É mesmo assim, pura vida! A TravelTailors já lá esteve com os nossos clientes, que não puderam deixar de recomendar este destino! Veja só o que já preparámos para a Costa Rica



quinta-feira, 18 de maio de 2017

Laos: a floresta canta mais alto que a modernidade

À noite, Huay Xay não tem vivalma nas ruas. Com o raiar do dia, vê-se que a cultura local foi invadida pela modernidade de um turismo recente. A modernidade procura conciliar-se com a flora e fauna locais e oferecer aos turistas mais aventureiros a oportunidade de fazer trekking na floresta, percorrer longas distâncias de zipline e dormir numa cabana a mais de 40 metros de altura.

Fonte: Fugas - PÚBLICO



Huay Xay é uma pequena cidade nas margens do rio Mekong – que separa, naturalmente, o Laos da vizinha Tailândia. Para quem chega de noite, parece saída de um filme de cowboys, mergulhada na escuridão, sem vivalma nas ruas. Com o raiar do dia, emergem cores pardacentas, próprias de algumas construções inacabadas que enchem a rua principal, onde famílias inteiras moram em casas amontoadas num prédio sem fachada. Não é preciso ser o big brother para espreitar a rotina daquelas pessoas: está ali, aos olhos de quem passa.

A cultura local foi invadida pela modernidade de um turismo recente – o que resulta numa mescla algo confusa de pequenos restaurantes tradicionais com modernos cafés, que oferecem brunch aos turistas pelo preço de um almoço na Europa.

As cabanas apelam ao imaginário da infância: com raízes de Tom Sawyer polvilhadas de alguma modernidade. A maior tem três pisos. No inferior, está uma casa de banho com os utensílios essenciais: tem uma cortina a fazer de porta e, do outro lado, é aberta para a paisagem da floresta. Sob os pés, estão tábuas de madeira, com aparência sólida e com frinchas que permitem olhar até perder de vista - afinal, são 40 metros de altitude, o equivalente a um prédio com 12 andares. O chuveiro é de água fria, mas abundante. Quando cai, nas tábuas de madeira, escorre entre as frinchas e vai desaguar sobre o vazio. O ruído, exacerbado pelo silêncio da floresta, assemelha-se a uma daquelas chuvadas que antecedem a tempestade.

O piso intermédio é o mais amplo da casa. De um lado, tem um balcão, a servir de kitchenette, com água potável, e um armário com pratos, copos e talheres. Do outro, um espaço aberto que serve para dormir, em sacos-cama abrigados por pequenas tendas, e fazer as refeições, numa pequena mesa, quase ao nível do chão, ao estilo asiático.

O último piso não é – como reza a fama – o melhor. De dimensões muito reduzidas, cabem, apenas, um ou dois sacos-cama no chão. Mas é o ideal para quem gosta de ter uma boa vista.



O “canto” dos gibões

O dia está a raiar e ainda não há movimento na cabana. Um ruído, que se ouvia, ao fundo, parece ficar mais alto, mais próximo. É ritmado, quase melodioso. Talvez a embriaguez do sono confunda as ideias, talvez a falta de noção de tempo e de espaço, ali na floresta, permita que a realidade se confunda com o imaginário. Mas os viajantes poderiam jurar que ouvem… cantar. Não é uma voz humana. Não há voz, sequer. Não são trinados nem assobios como os das aves… É algo indescritivelmente bonito. Os primeiros olhos a abrir, na cabana, procuram descortinar a origem daquele som, no meio de um nevoeiro denso. De súbito, alguém sussurra: “São os gibões! Estão perto da nossa árvore! Estão a cantar.” Todas as cabeças espreitam por detrás das tendas, alguns ainda embrulhados nos sacos-cama para se protegerem da geada matinal. O grupo troca olhares cúmplices e, até, emocionados. É uma experiência única na vida. 

No Laos, não existe linha férrea e alguns aeroportos têm um funcionamento irregular. Para fazer a viagem entre Huay Xay e Luang Prabang, uma das hipóteses é ir de barco: speed boat ou slow boat. O speed boat é uma espécie de lancha, ruidosa, que atinge velocidades elevadas e pouco aconselhada aos turistas por causa das escassas condições de segurança. O slow boat é, como diz o nome, um barco lento que demora dois dias a fazer o trajecto – adequado a quem tem esse tempo disponível e vontade para desfrutar do passeio. A terceira opção é ir de autocarro: uma viagem nocturna de cerca de oito horas. À partida, parece a alternativa mais viável e confortável, mas as recomendações sobre as estradas, no Laos, não são as melhores: sinuosas, com maus acabamentos e pouca iluminação. À primeira vista, o autocarro tem ótimo aspecto: novo, aparentemente seguro, confortável, com bancos que reclinam até à posição de uma cama. Durante a viagem, é difícil dormir. As oscilações são demasiado grandes, embora não se perceba porquê. 

Luang Prabang – a cidade desperta em tons de laranja, a adivinhar mais um dia quente. Já há vida nas ruas: os comerciantes montam a feira e os monges, nas suas vestes açafrão, alinham-se, com pequenas taças na mão, para receber as oferendas dos turistas. Diz a tradição que apenas poderão comer, durante todo o dia, aquilo que lhes for oferecido – tarefa praticamente impossível tendo em conta que as taças se enchem de uma amálgama de arroz com moedas…

Luang Prabang fica no centro de uma região montanhosa, ladeada por dois rios: o Mekong e o Nam Khan. No século XIX, quando o país esteve dividido em três reinos, chegou a ser a capital até perder o estatuto para Vienciana, em 1946. A arquitectura colonial convive com a riqueza dos templos: são grandes, imponentes, dourados, mas fundem-se de tal forma com o resto da cidade que parecem surgir quando menos se espera. Só em Luang Prabang, existem 34 wats – a palavra budista para “templo” – considerados Património Mundial da Humanidade pela UESCO.



Onde o turismo não chega

O silêncio e o ruído coexistem. No alto de um monte, um templo adormecido convida ao retiro e à meditação. Na subida, uma local vende passarinhos em gaiolas para os turistas poderem soltar. Lá de cima, é possível avistar, de um lado, as margens de um dos rios, que corre lânguido; do outro, o frenesim da feira, das crianças que correm para a escola, do trânsito motorizado, que se mistura com carroças carregadas de fruta e verduras.

Luang Prabang é uma cidade grande, que arrisca perder espontaneidade por causa da invasão do turismo. Por todo o lado, existem hotéis, pensões e guest houses – um negócio ao qual muitos habitantes locais aderiram para fazer face ao aumento do custo de vida. Há restaurantes para todos os gostos e cafés ao melhor estilo europeu. As lojas que vendem excursões e souvenirs multiplicam-se. É difícil fugir das propostas para ir tirar fotografias com tigres e elefantes que os guias juram, a pés juntos, serem bem tratados, mas as imagens dos prospectos fazem desconfiar de métodos pouco ortodoxos. Também é possível visitar as cascatas Kuang Si – a cerca de meia hora de distância de tuk tuk, com água cristalina e paisagem verdejante – ou descer um dos rios de caiaque até à gruta Pak Ou – uma espécie de santuário onde estão guardadas cerca de 4000 esculturas de Buda. Pelo caminho – rio abaixo – as margens convidam a atracar o caiaque para fazer uma pausa, dar um mergulho ou apanhar sol. 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

TV e cinema: os lugares mais icónicos onde já fomos sem sair do sofá

A televisão e o cinema já nos transportaram para os sítios mais inimagináveis possíveis. Mas enquanto muitos destes cenários podem ser fantasia, muitos deles são lugares que pode mesmo visitar. Traçámos um mapa dos destinos icónicos, desde os anos 50 até à atualidade. Se não ficar a desejar ser ator para passear por todos estes sets, vai ficar inspirado para uma próxima viagem! 

fonte: LonelyPlanet 


Anos 50 

Recomendamos as cenas na praia muito giras de o Sétimo Selo, na Suécia, um passeio até Roma e a Basílica di Santa Maria in Cosmedin, do filme Roman Holiday ou a Baía de são Francisco, cenário de Vertigo. 

Skane, na Suécia


Anos 60 

Um castelo que podia ter saído de um conto de fadas na Alemanha inspirou o cenário para o filme Chitty Chitty Bang Bang. De facto, foi mesmo a inspiração para o castelo do filme A Bela e Monstro, Disney, em 1959. 

Anos 70 

Khao Phing Kan deixou de lado o seu próprio nome e passou a ser conhecida pelo epíteto “A Ilha do James Bond”. E a culpa é do filme dirigido por Guy Hamilton. Nós continuamos com a certeza de que, independentemente do nome, esta ilha vale uma visita!

A "ilha do James Bond" 


Anos 80 

Silverton: ou a luz é muito interessante cinematograficamente, ou é uma localização cliché para uma típica cidadezinha abandonada. Já foi palco das filmagens de The adventures of Priscilla, Queen of the Desert e Mad Max 2. Se isto não for bem o que procura, há sempre a hipótese de visitar a Irlanda e as Falésias de Moher, onde se gravou The Princess Bride. 

Panoramica das Falésias de Moher


Anos 90 

Itália é conhecida pelas cidades de Veneza, Roma, Florença, a Costa Amalfitana e Cinque Terre. Mas o filme The Talented Mr Ripley mostrou que há beleza para além disso e levou os espetadores até Ischia, uma bela ilha no golfo de Nápoles.

Ischia, no golfo de Nápoles


O novo século

A localização de um drama gangster pode não ser o melhor sítio para ir de férias, mas com certeza que as Favelas do Rio de Janeiro filmadas em City of God podem ser o ponto de partido por um passeio no Brasil. Se prefer não arriscar, Shinjuku no Japão é um sítio giro que ambientou Lost in Translation. 

Pós-2010 

Parte do apelo de Downtown Abbey foi a celebração de uma era de regras e diferenças sociais rígidas e acentuadas entre aristocratas e serventes. Mas o drama foi bem ambientado em Hampshire, Inglaterra. E ainda que possa visitar estes lugares fantásticos em dias específicos do ano, a aristocracia inglesa e não desapareceu e a casa ainda pertence ao Conde de Carnarvon. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O mapa que nos mostra como está o tempo

Já existe um mapa interativo que nos ajuda a visualizar onde está o bom tempo ao redor do mundo. E nós temos todo o gosto em partilhar consigo esta ferramenta. 


créditos da imagem: https://public.tableau.com/profile/ryan7046#!/vizhome/TheBestTimetoVisitAnywhereCelsius/Sheet1

O autor deste mapa disponibilizou na plataforma tableau um mapa que lhe permite pesquisar onde está o bom tempo. Basta selecionar a semana que pretende, e fornecer limites máximos e mínimos para variáveis como temperatura média, temperatura máxima e dias de chuva. E voilà, o algoritmo seleciona-lhe os destinos que correspondem ao que pediu e aparecerão assinalados com as bolinhas cor-de-rosa. 

Pode visite aqui este mapa interativo, simples, prático e bastante cômodo, esta ferramenta pretende facilitar a consulta de dados meteorológicos. Quem sabe não é assim que vai encontrar o seu novo destino de sonho!