Em nome próprio, a Laura conta o que andou a fazer neste país onde se respira biodiversidade.
Levantámo-nos cedinho no dia 30 e fomos fazer uma caminhada guiada pelo Parque Nacional do Arenal. O tempo estava tão nublado e chuvoso que até julguei que o vulcão tinha desaparecido durante a noite e que não iria conseguir uma única fotografia... mas estava enganada!
A caminhada foi muito fácil e informativa e terminou numa espécie de miradouro para o vulcão e para o Lago Arenal. E a sorte estava do nosso lado: via-se mais de metade do vulcão e o sol começava a despontar por entre as nuvens. Pensava eu que seria a melhor vista que teria do vulcão.
Photo by Laura Filipe
Pedimos ao motorista para nos deixar em La Fortuna, em vez de regressarmos ao hotel. Aproveitámos para ver a cidade, comprar uns "regalos" e almoçar numa soda chamada La Hormiga. Experimentámos o prato típico (casado) e ficámos convencidos - um bom almoço a muito bom preço. Uma excelente recomendação do nosso guia.
Da parte da tarde fomos espreitar as fontes termais do Tabacón. Não só é lindo ver a água quente (que vem do vulcão) a correr montanha abaixo, como o ambiente é muito relaxante. A opção ideal para quem quiser usufruir de águas termais em piscinas naturais.
De regresso ao hotel, tivemos tempo para descansar um pouco antes de voltarmos à cidade para jantar. Mais uma óptima refeição no Don Rufino, com um serviço muito atencioso.
Do Arenal a Tamarindo
No dia seguinte, recebemos o carro de aluguer no hotel pelas 9h e fizemo-nos à estrada em direcção a Guanacaste, mais concretamente a Tamarindo. Pelo caminho, como que um presente de despedida, o vulcão apareceu-nos completamente descoberto e proporcionou umas das melhores fotografias que tirei.
Photo by Laura Filipe
O caminho para Tamarindo é fácil, ainda que um pouco longo (levámos cerca de 4 horas, sempre com a inestimável ajuda do GPS) e com poucos desvios. Uma opção para quem não queira fazer tudo seguido é parar em Cañas ou Liberia para comer qualquer coisa e descansar.
Nós decidimos ir directos ao nosso hotel, com algumas paragens para fotografias pelo caminho - este país parece todo saído de um postal! O hotel é de estilo resort, grande, com uma enorme piscina, mesmo em cima da Playa Mansita. A praia não é muito interessante, ainda que bonita, e na maré baixa é bastante rochosa. Mas proporcionou-nos a oportunidade de observar aves pesqueiras a mergulhar no oceano em busca de alimento e um magnífico pôr-do-sol em tons de laranja e rosa.
Photo by Laura Filipe
No dia 2, tomámos o pequeno-almoço cedo e fomos preguiçar um par de horas para a piscina (ou não fosse este o país das preguiças...). Pelas 11h30/12h, decidimos que era boa altura para ir espreitar algumas praias ali próximas.
Começámos por Playa Tamarindo. É uma praia grande, com muito movimento (muitos restaurantes e bares) e essencialmente dedicada a surfistas. Existem sinais a avisar sobre as correntes fortes e a recomendar cautela - não é uma praia vigiada. A areia não é totalmente preta, mas é escura e os pés ficam "encardidos".
Seguiu-se Playa Grande. Do mesmo estilo de Playa Tamarindo, mas mais tranquila e mais remota, quase deserta. Faz-se uma boa parte do caminho em terra batida, mas compensa. O areal estava repleto de búzios e vimos um caranguejo eremita enorme!
Continuámos caminho para Playa Flamingo, já mais frequentada, mas mais calma que Tamarindo. É bonita, tem poucas pessoas e não me pareceu tão agreste para nadar, mas tem muitos barcos muito próximos da praia, o que me deixa dúvidas sobre se a água não sofre alguma poluição.
Parámos para almoçar por aqui, já tarde, numa soda em frente à praia.
De regresso ao hotel passámos por Playa Avellanas que, para mim, é uma das mais bonitas que vimos. Ajudou termos visitado já ao pôr-do-sol e as cores fazerem reflexos lindíssimos na areia molhada. Creio que seja a única praia vigiada das que visitámos, mas fiquei com a ideia de que o nadador-salvador pertencia ao beach club.
Photo by Laura Filipe
Ainda existem outras opções como Playas del Coco e Playa Samara, mas não tivemos tempo de espreitar.
No dia seguinte, levantámos âncora em direcção a Monteverde onde teríamos (mais) uma aventura inesquecível.
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