Gostava de viajar até malta mas quer umas dicas de quem por lá já passou? Veja as dicas da Alma de viajante pelas palavras de Filipe Morato.
Planear uma viagem a Malta não é tarefa de grande
complexidade mas, ainda assim, há algumas dicas de Malta que em muito
contribuirão para uma viagem sem percalços. Falo, nomeadamente, de como chegar;
da melhor época para visitar; dicas para usar os transportes locais;
informações sobre a melhor região para se hospedar; e muitas outras dicas
úteis. Vamos a isso.
Dicas de viagem a Malta
Regime de entrada
Malta faz parte do Espaço Schengen e, como tal, os cidadãos
portugueses apenas precisam do cartão de cidadão para entrar no país. Não é,
pois, necessário passaporte (e muito menos um visto de entrada).
Quando ir
Comino, Malta
Lagoa Azul, em Comino, no mês de maio (imagine como será em
agosto!)
Uma das mais importantes dicas de viagem a Malta que posso
dar é evitar o verão. Principalmente os meses de julho e agosto (mas também
junho, se possível). Isto porque o turismo tem sofrido um grande incremento nos
últimos anos e é manifestamente exagerado no pico do verão.
Em resumo, se prefere evitar as multidões e quer ter alguma
hipótese de ser bem atendido em restaurantes, não passar horas preso no
trânsito e, claro, gastar menos dinheiro, opte pelos meses de primavera e
outono (ou fim do inverno). Não vai encontrar Malta vazia, mas pelo menos fará
uma viagem mais tranquila.
Como chegar a Malta
Desde o segundo trimestre de 2018 que a forma mais cómoda e
barata de chegar a Malta a partir de Portugal é usando os voos diretos da low
cost Ryanair (do Porto) e da Air Malta (de Lisboa). Eu paguei 70€ por um
bilhete de ida e volta entre Porto e Malta, comprado com alguma antecedência e,
principalmente, tendo flexibilidade de datas – regra fundamental do post como
comprar voos baratos.
Para ir do aeroporto de Malta para Valletta, saiba que há
autocarros relativamente frequentes. Uma viagem de táxi ronda os 20€.
Dinheiro
A moeda de Malta é o Euro e, por isso, em teoria bastaria
levar cartões bancários para levantar dinheiro nos muitos ATM existentes pelas
ilhas. Tome, no entanto, atenção que isso pode ter custos desnecessários. Isto
porque alguns bancos locais cobram taxas pela utilização das máquinas de
levantamento automático – pelo que recomendo que leve uma parte do dinheiro em
notas, para diminuir as eventuais taxas a pagar. Até porque Malta é um país
muito seguro.
Transportes em Malta
Dica de Malta: mapa de transportes
Mapa de autocarros nas ilhas de Malta e Gozo (clique para
aceder ao mapa em grande formato)
Para quem não gosta de alugar carro, saiba que em Malta os
transportes públicos são abundantes. Há autocarros a percorrer as ilhas de
Malta e Gozo, a preços acessíveis; vale a pena visitar o site oficial dos
transportes públicos de Malta para consultar o mapa de rotas (imagem acima).
O único senão é o facto do intervalo entre eles, em algumas
linhas, ser de 30, 45 ou mesmo 60 minutos, especialmente ao fim de semana.
Apesar disso, recomendo sem hesitar que use os transportes públicos durante o
seu roteiro de viagem em Malta. Foi o que eu fiz.
Cartão Tallinja Explore
Dica: Cartão Tallinja Explorer
Assim, caso decida viajar de transportes públicos em Malta,
saiba que há um cartão chamado Tallinja Explore que permite viagens ilimitadas
durante sete dias nos autocarros das ilhas de Malta e Gozo. Recomendo
vivamente, pelo descanso que proporciona e pelo dinheiro que poupa (custa
apenas 21€).
Note que há um outro cartão, chamado Tallinja Explore Plus,
que inclui por exemplo a utilização dos autocarros turísticos hop on – hof off,
mas os 39€ não compensam. Use o Tallinja Explore!
Para comprar o Tallinja Explore, basta dirigir-se a um
revendedor oficial, seja à chegada ao aeroporto, seja no terminal de autocarros
de Valletta (junto à fonte Triton).
O que fazer
Veja os posts com 10 coisas imperdíveis a visitar em Malta
e, mais importante, o meu roteiro de 7 dias em Malta. Neles encontra muita
inspiração e dicas úteis sobre o que visitar no destino (incluindo nas ilhas de
Gozo e Comino).
Passe para visitar museus e património arqueológico
Para quem pretender visitar muitos museus e locais
arqueológicos, saiba que existe um passe chamado Heritage Malta Multisite Pass
que pode – ou não – compensar. Custa 50€ e dá acesso à maioria dos locais
classificados pela UNESCO como Património Mundial em Malta, incluindo os
principais templos megalíticos de Malta. Lamentavelmente, o passe não permite
visitar o Hipogeu.
Eu não comprei o passe, mas faça as contas e veja se
compensa. Custa 50€ e é válido para 30 dias (sendo por isso mais útil para quem
ficar bastante tempo em Malta).
Onde ficar
Para compreender melhor a dinâmica da ilha, sugiro que
espreite as minhas sugestões detalhadas sobre onde ficar em Malta, que incluem
recomendações sobre a melhor zona da ilha para se hospedar em função do seu
estilo de viagem.
Dessa lista, eis alguns dos hotéis que recomendo sem
reservas na ilha de Malta: em Valletta, a agradável Casa Lapira e o carismático
Tano’s Boutique Guesthouse; nas Três Cidades, os acolhedores bed &
breakfast Julesy’s, Nelli’s e Casa Birmula, ou ainda o mais simples No. 17
Birgu; e, por fim, em Sliema, o Backstage Boutique Townhouse e o fantástico Two
Pillows Boutique Hostel.
Dito isto, não deixe de ficar uns dias em Gozo (vale mesmo a
pena). Sugiro os excecionais The Duke Boutique Hotel e Casa Gemelli Boutique
Guesthouse (não são baratos, mas são fan-tás-ti-cos); ou os amorosos Ikhaya
Lami e Anna Karistu. Alternativamente, se prefere o ambiente rural de uma
quinta tradicional maltesa, dificilmente encontrará melhor relação
qualidade/preço do que na Tavern Farmhouse.
Fonte: Alma de viajante | Veja o artigo completo aqui.
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