terça-feira, 16 de abril de 2019

A Paula foi ao Egipto e contou-nos tudo - Parte 1

O Cairo não é exactamente o que imaginava…

25 milhões de habitantes numa cidade ao longo do Rio Nilo.

Eu imaginava que era tudo cheio de prédios de tijoleira vermelha inacabada, mas não. Depois de sair do aeroporto, deparei-me com uma enorme via rápida, repleta de outdoors e condomínios luxuosos. Os hotéis eram bonitos e os prédios estavam muito organizados e acabados!

A cidade cresceu muito, especialmente depois da zona financeira, em direção do aeroporto. Sim, quem vive para estes lados demora muito tempo a chegar ao Cairo por causa do trânsito, mas pelo menos existe metro!

Claro que perto do centro a realidade está lá, e dá de caras connosco... tudo pouco cuidado, antigo e caótico para o nosso padrão Europeu de organização de território. O sistema típico dos países africanos, de não cobrarem os impostos até as casas estarem concluídas, acabou, então explica-se a desordem que existe nas zonas antigas de muitas cidades. A primeira vez que vi isto foi em Fez.

Após um dia que se iniciou às 6h e terminou no hotel às 00h30 horas locais, só fiquei verdadeiramente feliz na manhã seguinte quando, depois de dormir não muito bem (ou quase nada, pois a idade já me traz maleitas como estranhar a almofada e a cama), saí do quarto para tomar o pequeno-almoço e dei de caras com a enorme Pirâmide de Quéops... WOW.

Photo by Paula Alves

Ter a possibilidade de estar num lugar com tanto peso histórico... fez-me esquecer todas as preocupações do dia anterior.

As pirâmides são lindas, enormes, e acho mesmo que foram construídas por deuses... homens com uma capacidade de trabalho incrível. Os guias egípcios tentam passar a ideia de que não foi escravatura. Dizem que estes homens fizeram o que fizeram apenas por vontade de servir o rei… mesmo estando calculado que tiveram de pousar uma pedra a cada 9 segundos para conseguir terminar aquilo em 20 anos. Só em Quéops, que foi a maior. Depois dessa, a importância de quem iria lá viver a vida eterna e a economia do país ditaram rapidamente que teriam que fazer um "downgrade" se queriam ter mais alguma!

Photo by Paula Alves

O representante da Promo que nos recebeu, Amru (Amr ou Amrito para amigos), foi muito prestável, sempre pronto a ajudar. Falava muito pouco português, mas um bom portunhol!

A viagem de 40 minutos até ao hotel, Marriott Mena House, fez-se bem. E achei muito mais gratificante ficar naquele hotel pelo impacto de, logo pela manhã, ver as pirâmides. O hotel é muito bonito, tem um jardim LINDO e cuidado e um pequeno-almoço muito bom.

A guia que nos acompanhou durante o dia chama-se Hoda e fala português do Brasil bastante bem. Gostamos muito dela, e ela conseguia adorar tirar fotos ainda mais do que nós.

Assim se passou uma manhã nas pirâmides, e, mesmo assim, não foi muito!

Photo by Paula Alves

De tarde, fomos à Cidadela e Mesquita de Albastro, impressionante. Estivemos lá dentro no momento do chamamento para a reza e, à saída, a guia referiu que estavam ali livros grátis. Perguntou se eu queria um Corão em português, então trouxe-o comigo!
  

Photo by Paula Alves

Depois do show, que terminava às 19:50h, fomos para o aeroporto. O voo foi tranquilo, teve apenas uma hora, e ofereceram-nos algo para beber e umas bolachas deliciosas.

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