quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Viagem ao Carnaval Bijagó: O Carnaval como nunca o viu

Partilhamos abaixo uma recomendação dos nossos amigos no Orango Parque Hotel. Veja o website deles aqui:


Viagem ao Carnaval Bijagó: O Carnaval como nunca o viu
CARNAVAL de ORANGO.
Já reparou que falta pouco para desfrutar de novo do carnaval? Já é altura de pensar onde o quer passar, e no Orango Parque Hotel propomos o nosso circuito personalizável para se surpreender com o mais pitoresco da tradição bijagó. Propomos que conheçam a Guiné Bissau neste Carnaval e se envolvam na cultura Bijagó numa das suas manifestações mais interessantes: o Carnaval.

O que sabe do povo bijagó?

Uma exposição única no Orango Parque Hotel no arquipélago Bijagó na Guiné Bissau mostra-nos este povo mítico, mas também muito real.

Não se preocupe se ainda não sabe nada sobre eles, aconteceu a todos nós… Mas também não se surpreenda se quando chegar perto dos habitantes deste belíssimo canto da África Ocidental quiser saber mais e mais… E os bijagós são um desses povos primitivos que se encontram nos livros de viagens de outros tempos, ou que aparecem nos trabalhos de estudiosos fascinados pela diversidade cultural. Os bijagós são um povo vivo, orgulhoso de uma cultura que, ainda hoje, é parte significativa do seu dia a dia, da sua vida espiritual e das suas celebrações mais singulares.
Poucos lugares conservam uma espiritualidade tão à flor da pele como estas paradisíacas ilhas.
O Orango Parque Hotel é um lugar privilegiado para conhecer melhor os bijagós, e que desde 2016 também alberga nas suas instalações o único museu da cultura Bijagó. Trata-se de uma exposição interpretativa que reúne peças originais e reproduções únicas, cuja recolha significou um valiosíssimo, e às vezes difícil, trabalho de recuperação.
Agora a comunidade bijagó pode admirar estes elementos que fazem parte da sua identidade e dá-los a conhecer aos visitantes do Orango Parque Hotel. Uma boa forma de valorizar a sua cultura, reafirmando-a ao ver o interesse que desperta nos visitantes estrangeiros.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

São Tomé e Príncipe planeia desenvolver o turismo

SAO TOME AND PRINCIPE PLANS TO DEVELOP TOURISM

As autoridades de São Tomé e Príncipe anunciaram que pretendem alargar os horizontes dos seus limites económicos, visto que actualmente 90% do seu orçamento de estado depende de ajuda externa. O governo pretende agora tornar o país, de 200.000 habitantes, num paraíso ecoturístico.

Esqueçam o sonho do petróleo, diz o Ministro das Finanças Américo de Oliveira Ramos, que acredita que o país não pode depender do "ouro negro" como outros países da região.

São Tomé e Príncipe tem recursos petrolíferos, mas a sua exploração é ainda considerada demasiado dispendiosa. Ainda assim, já foram feitas propostas para a exploração de dois blocos situados na zona económica exclusiva de São Tomé.

A antiga colónia portuguesa é conhecida internacionalmente como "as ilhas do chocolate", graças ao seu cacau de qualidade. A agricultura e a pesca são outras fontes importantes de proveitos para o orçamento de estado.

Agora, o país planeia atrair investidores internacionais. A natureza exuberante e as praias paradisíacas em ilhas vulcânicas com mais de 600 espécies de plantas - que se conheçam -  tornam São Tomé e Príncipe num pequeno paraíso ecológico.

O investimento no sector turístico é então um dos grandes objectivos do governo. Relativamente intocado pela agricultura intensiva, o arquipélago pode vingar enquanto destino ecoturístico.

No entanto, os obstáculos ainda existem: é muito difícil reunir fundos para investir em São Tomé. Os hotéis locais a precisar de ajuda por parte da banca vêem-se confrontados com uma taxa de 24% quando pedem empréstimos de determinados valores. Outro dos contras, é o elevado custo da viagem até São Tomé e Príncipe. Embora o custo de vida seja baixo para cidadãos da Europa, São Tomé continua a ser um luxo. Uma viagem a partir de Lisboa chega aos 850€.

O governo local também planeia expandir o aeroporto internacional. Restará saber se o desenvolvimento de São Tomé ajudará a população local, cuja taxa de desemprego é de quase 60%.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Conheça as recomendações de Filipe Morato Gomes para 2018!

O nosso amigo Filipe Morato Gomes contou-nos as suas recomendações para viajar em 2018. Fique a conhecê-las, e visite o website do Filipe aqui.

1. Argélia


Ruínas de Timgad, Argélia

“Há muito tempo não me surpreendia tanto com um país como com a Argélia” – foi assim que um amigo, viajante muito experiente, me falou da Argélia. Fiquei intrigado e deveras curioso. E fui pesquisar.
Na verdade, parece ser dos países mais subestimados turisticamente em todo o norte de África. Pela minha parte, já vou matar a curiosidade em 2018. Os bilhetes de avião estão comprados para o próximo mês de março.
Lugares como a cosmopolita Argel, com o seu delicioso kasbah classificado pela UNESCO como Património Mundial; as ruínas romanas de Timgad e Djemila; o oásis de Timimoun; o Parque Nacional Tassili n’Ajjer; e, claro, a misteriosa povoação de Ghardaia; tudo motivos para rumar à Argélia enquanto o país não é descoberto pelo turismo de massas.
É a aposta mais pessoal desta minha lista com os melhores destinos para 2018. Espero surpreender-me.

2. Geórgia


David Gareja, Geórgia

No radar de um número crescente de viajantes, a Geórgia é outro país sobre o qual tenho grande curiosidade e expectativas. Muito por “culpa” de locais como a boémia Tbilisi ou a aldeia de Ushguli; as cidades escavadas de Vardzia e Uplistsikhe; o mosteiro de Davit Gareji; toda a magnífica Cordilheira do Cáucaso; e mesmo Gori, a cidade-natal de Estaline. Sim, não faltam motivos de interesse para visitar a Geórgia.
Pela minha parte, ando a adiar há demasiado tempo a minha viagem à Geórgia; inexplicavelmente. Mas agora há mais um argumento de peso para o fazer rapidamente: a Lonely Planet incluiu a Geórgia no TOP 10 de destinos para 2018.
Quer isso dizer que, muito provavelmente, ao longo dos próximos anos haverá um incremento significativo no número de turistas. Por isso, vá o quanto antes! Eu já estou a tentar encaixar a Geórgia no meu calendário de viagens para 2018.

3. Malta


Baía Balluta, Malta

Pequeno país abraçado pelas águas do Mar Mediterrâneo, Malta é mais uma aposta pessoal na lista dos melhores destinos para 2018. Andava há alguns anos a ponderar conhecer o país mas, por um motivo ou por outro, fui adiando a viagem. Até que uma low cost a operar em Portugalanunciou voos diretos entre o Porto e La Valetta e eu comprei imediatamente um bilhete de avião.
Apesar do exíguo tamanho, estou certo que há muito para descobrir em Malta. É mais um dos dez destinos eleitos pela Lonely Planet para 2018. Por isso, já sabe…

4. Maldivas


Praia nas Maldivas

Desde que as ilhas Maldivas se começaram a abrir ao turismo independente e deixaram de ser um destino exclusivo para casais endinheirados ou em lua-de-mel, tenho pensado visitá-las.
Tenho reparado em vários viajantes por esse mundo fora – alguns com blogs de viagens – que visitaram recentemente algumas das ilhas das Maldivas. O feedback parece muito positivo, mas tudo pode mudar rapidamente.
O ano de 2018 será ainda uma excelente altura para visitar as Maldivas, mas temo bem que o país se possa tornar na próxima Fiji. Enquanto as opções de alojamento acessível são escassas e antes que haja demasiados turistas nas ilhas, o momento para ir é… agora.

5. Bangladesh


Rio em Dhaka, Bangladesh

O Bangladesh é um dos países que recebe menos turistas em todo o mundo, mas sinto que isso vai mudar nos próximos anos. Trata-se de um país muito pobre e com reduzidas infraestruturas de apoio ao turismo, mas os relatos sobre a calorosa hospitalidade bengalesa são tão recorrentes que, só por isso, já valeria a pena visitar o Bangladesh.
Locais como a floresta de Sundarbans, onde se encontra a maior população dos belíssimos tigres-de-bengala; as zonas rurais de Bandarban e mesmo a capital Dhaka; servem para cimentar a ideia de que tenho de lá ir o quanto antes. A Ana Isabel Mineiro chamou-lhe, há já alguns anos, o “país dos rios“.
Eu ainda não tenho viagem marcada, mas ando a pensar nisso. Sinto que chegou a hora do Bangladesh.

6. Nepal


Tribo Jhong, Mustang, Nepal

Depois do violento sismo que abalou o Nepal em 2015, o país vai aos poucos cicatrizando as feridas do terramoto. Mas o turismo tarda em regressar ao Nepal, pelo que insisto na recomendação (o Nepal é o único país cuja sugestão repito para 2018).
Os trilhos de montanha continuam intactos, muito do património sobreviveu aos abalos e mesmo o que foi destruído vai aos poucos sendo recuperado.
A capital Katmandu, a cidade de Pokhara, o trekking ao Campo Base do Annapurna ou ao Campo Base do Evereste, a cidade de Bhaktapur, o Parque Nacional Royal Chitwan e lugares remotos como toda a região de Mustang são apenas alguns dos muitos atrativos do país.
Não menos importante, o povo nepalês continua a precisar do turismo para ultrapassar definitivamente a adversidade. Por tudo isso, o ano de 2018 é o momento ideal para visitar o Nepal!

7. Uzbequistão


Samarcanda, Uzbequistão

Tal como com um punhado de outros destinos, ando há muito tempo para visitar o Uzbequistão mas ainda não concretizei essa viagem. Locais como Khiva, Samarcanda ou Bukhara fazem parte do meu imaginário viajante. Tal como o “Cemitério de barcos” do Mar de Aral e alguns outros destinos uzbeques.
Ora, apesar de já não ser um segredo para os viajantes mais intrépidos, incluindo os apaixonados pela Rota da Seda, o Uzbequistão recebe ainda poucos turistas. Mas isso pode mudar nos próximos anos: o país anda a estudar a abolição dos vistos de turismo para, pelo menos, 27 países (na verdade, decretou a abolição dos vistos a partir de abril de 2017, mas depois adiou a decisão por quatro anos, alegadamente para permitir a consolidação das infraestruturas turísticas). Seja como for, é ir o quanto antes.

8. Canadá


Lago Moraine, Canadá

Agora que a TAP opera voos diretos entre Lisboa e Toronto, é natural que o Canadá apareça mais frequentemente no radar dos viajantes portugueses. Pela minha parte, e apesar das magníficas Cataratas do Niagara serem não muito longe de Toronto, sinto-me mais atraído pela metade oeste do país.
Tenho, por exemplo, um grande fascínio pela remota Inuvik desde que conheci uma habitante local numa ilha do Belize. Mas não só. O Parque Nacional Banff, todo o território de Yukon, a cidade de Vancouver e manifestações culturais como o Calgary Stampede fazem parte da minha lista de desejos.
Como se isso não bastasse, o Canadá é um dos países com maiores preocupações ambientais – e isso não é coisa pouca. Vancouver, por exemplo, tem um plano para se tornar a “Cidade mais Verde” do mundo até 2020.
Eu talvez não consiga visitar o Canadá em 2018, mas aqui fica a forte recomendação.

9. Malawi


Aldeia no Malawi

Muitas vezes descrito como um dos mais fascinantes destinos em África, o Malawi é também um dos países onde é menos complicado viajar de forma independente no continente africano. Tudo gira em torno do Lago Malawi – Nkhata Bay, as ilhas Linkoma e Chizumulu, entre outras -, mas há também o Monte Mulange, o Parque Nacional Liwonde e o planalto de Zomba; a cidade histórica de Dedza e até a capital Lilongwe. É a minha recomendação subsariana para 2018.

10. Portugal


Covão d’Ametade na Serra da Estrela, Portugal

A minha última recomendação para viajar em 2018 é uma espécie de mea culpa. Portugal é um país absolutamente fascinante e que merece ser (re)descoberto pelos portugueses. Eu próprio, apesar de todos os anos viajar dentro do meu país, não publico artigos sobre Portugal com a regularidade que gostaria.
Agora que Portugal está na moda e as atenções do turismo mundial continuam centradas em Lisboa e no Porto, está também na hora de explorar o interior do país, as ilhas mais recônditas dos Açores, as praias menos badaladas e todas as pequenas vilas e aldeias históricas que tanto nos orgulham. Fica o desafio para 2018, especialmente para os amigos brasileiros e portugueses que visitam o blog.
E pronto, estas são as minhas sugestões de destinos para conhecer em 2018. Quais são as suas?