terça-feira, 14 de maio de 2019

Raquel à descoberta do Uzbequistão - Parte 1


Tem quase tudo para o destino ser um sucesso.

Photo by Raquel Ribeiro

É seguro, não tem conservadorismo islâmico (as raparigas andam de minissaia), as pessoas são simpáticas e calmas, há boas ligações aéreas internas e em breve haverá comboio de alta velocidade. A comida é parecida com a nossa, com boas sopas e guisados, sem picante, o artesanato é de extraordinária qualidade, o inglês é bem falado pelas profissões do turismo, o serviço tem qualidade, os vendedores não são agressivos, há limpeza. 

Photo by Raquel Ribeiro

Mas tem um grande handicap, que é a hotelaria. Tanto os mais tradicionais como os modernos usam um mobiliário e coisas como candeeiros que fazem fugir. Não há bom gosto. Em vez de irem aos mercados e usarem os bordados e tapetes que têm, usam umas mobílias escuras, pesadas, muito pirosas, claramente ao gosto russo-chinês. Coisas com muitos espelhos, dourados, terríveis. Não há um hotel 5* nestas duas importantes cidades históricas. Espero que quando abrirem ao investimento estrangeiro a coisa melhore.

Até ao momento, escapam melhor:

Sherazade 3* em Khiva, familiar, decorado com artesanato bonito 

Bek 4* em Khiva, grande, moderno e menos horrível do que a maioria 

Minzifa boutique em Bukhara, sem dúvida o melhor até agora, embora mais se assemelhe a um riad modesto 

Zargaron Plaza 4*, quartos enormes, muito bem mantidos, mas fora do centro. 


Photo by Raquel Ribeiro

Eu cá vou beneficiando de ainda ser um destino pouco conhecido e com work in progress; como viajante adoro, mas como agente é preciso mais.

Beijos.     


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